Declaração Eleitoral - Para todos os Belenenses!
Não queremos continuar a ter uma gestão desastrosa, sem qualquer planeamento estratégico e sem garantia de sustentabilidade. Não queremos continuar a navegar à deriva.
A actual Direcção não conseguiu aprovar nenhum Relatório e Contas (recordamos que o Relatório e Contas de 2005 foi chumbado numa primeira fase e depois aprovado por escassos votos dos poucos sócios presentes na Assembleia). O orçamento de 2007 foi chumbado na última Assembleia de Novembro de 2006. A actual Direcção não teve a coragem, dignidade e transparência de realizar a Assembleia-Geral para apreciação e votação do Relatório e Contas de 2006 antes das eleições, para esclarecer os Sócios. Só o vai fazer no dia 30 de Abril, ou seja, dois dias após o acto eleitoral.
O nosso Clube não pode continuar nas mãos de uma Direcção que está a colocar em risco a continuidade do Belenenses como Instituição de primeira linha. Não queremos ter o mesmo destino de outros clubes, que acabaram ou foram despromovidos para os campeonatos distritais.
Hoje, o nosso Belenenses é gerido por uma única pessoa (o Presidente Cabral Ferreira) e não por uma equipa (alguns Vice-Presidentes estão muito tempo sem entrar nas instalações do nosso Clube). As decisões são todas tomadas somente por Cabral Ferreira. Nenhuma empresa ou Clube de sucesso tem este modelo de gestão. Assim, é impossível ser bem sucedido. Assim, estamos condenados à falência.
Estas pessoas não medem as consequências dos seus actos de gestão. Por isso, devem ser penalizadas pelo mal que têm feito ao nosso querido Belenenses. Vamos aos factos:
No dia 31/12/2004, o saldo em caixa e depósitos bancários (disponibilidades) no Clube era positivo, no valor de 700 007 euros. Por seu turno, no dia 31/12/2006, este saldo era negativo, de 85 408 euros (descoberto bancário). Na SAD, as disponibilidades também passaram a ser negativas em 30/06/2006 (1 087 euros), quando a 30/06/2004 eram positivas (66 118 euros).
Os resultados líquidos do Clube passaram de positivos em 2004 (492 768 euros) para negativos em 2005 (2 346 255 euros) e 2006 (2 014 846 euros).
Os resultados líquidos negativos da SAD no exercício de 2004 (615 435 euros) agravaram-se no ano de 2006 (1 033 613 euros) em 68%!
O passivo do Clube aumentou de 2004 (6 598 361 euros) para 2006 (10 006 961 euros) em 52%!
O passivo da SAD aumentou de 2004 (1 561 276 euros) para 2006 (4 973 446) em 219%!
As dívidas a fornecedores e outros credores continuam a aumentar, o que tem originado processos judiciais contra o Clube. Tal coloca os activos do Belenenses em risco de penhora permanente. Para minimizar esta situação a posição integrada das contas bancárias, mesmo que existissem disponibilidades (o que não é o caso), não pode ser positiva. Ou seja, mesmo que o Belenenses tivesse dinheiro não podia ter os saldos bancários positivos porque corria o risco de serem penhorados.
Mas tal não evita uma possível penhora sobre outros bens, como esteve prestes a acontecer no passado mês de Dezembro sobre as máquinas de jogo da sala do Bingo. O Clube teve de firmar rapidamente um acordo de pagamento com o fornecedor (um operador turístico), de forma a evitar que o camião que se encontrava à porta do Bingo levasse as máquinas.
Os acordos de pagamento que se fazem frequentemente com fornecedores não são cumpridos. Assim, é necessário recorrer muitas vezes ao pagamento através de letras e às suas constantes reformas, originando avultados encargos financeiros (juros) para o Clube.
Permanentemente, jogadores e funcionários têm salários em atraso, sendo esta situação notícia nos meios de comunicação social (existem mais de um milhão de euros em dívida a jogadores, referente a salários e prémios da época passada, em que descemos desportivamente de divisão).
Nos últimos dois anos não se pagaram impostos ao Estado (Fisco e Segurança Social), no valor aproximado de 3,5 milhões de euros (1 milhão no Clube e 2,5 milhões na SAD). Este facto obrigou o Clube e a SAD a fazerem um acordo de pagamento com o Estado, através de um plano especial do IAPMEI, caso contrário os seus activos seriam penhorados pelo Estado e a Direcção seria alvo de um processo de crime fiscal (pois não efectuou pagamentos de retenções efectuadas a terceiros, um crime punido com pena de prisão efectiva). Este acordo ainda não foi assinado e, consequentemente, as prestações ainda não se iniciaram, originando um esforço financeiro acrescido para os próximos anos.
Existe a contingência fiscal da dívida do chamado “Plano Mateus” vir futuramente a ser reclamada. De acordo com os registos do Fisco, a dívida titulada em nome do nosso Belenenses ascende a mais de 5,6 milhões de euros e não se encontra reflectida nas contas do Clube. Até agora, os Clubes não têm assumido este passivo, delegando a responsabilidade desta situação na classe política, mas o desfecho desta situação é imprevisível e o Belém não está preparado para o pior cenário: ter de pagar a dívida.
O Clube está impedido pelo Banco de Portugal de passar cheques, tendo por isso de efectuar os seus pagamentos através de cheques bancários (cheques visados) ou por transferência bancária. Ambos são meios de pagamento mais dispendiosos do que os cheques, o que significa um custo acrescido.
Em apenas dois anos, a Direcção presidida por Cabral Ferreira deixou o Clube chegar a esta catastrófica situação.
O nosso património continua a degradar-se. O estado das nossas piscinas é lamentável. Os balneários dos campos n.º 2 e 3 (este último com dificílimas condições de acesso e sem bancadas) estão num estado lastimável. O pavilhão necessita urgentemente de obras de remodelação e modernização (por exemplo, as casas de banho são uma vergonha e as cadeiras estão partidas ou já nem existem). Cabral Ferreira foi vice-presidente para as instalações e património em 2003 e 2004.
Amamos muito o nosso Clube para deixarmos que o destruam à frente dos nossos próprios olhos. Assim não! Chega!
Todos temos a consciência de que o Futebol é o motor do nosso Clube, mas também temos e queremos ter muitas outras actividades para além do Futebol e, se não definirmos rapidamente outro caminho para o futuro, deixaremos de ter tudo. Neste momento de grande importância para o nosso Belenenses, temos de decidir com a razão.
O tempo é escasso, temos de agir urgentemente. Está na altura de mudar. Mudar para uma equipa coesa, credível, trabalhadora, rigorosa e competente. Que tem um programa com compromissos exequíveis para os próximos dois anos e um plano estratégico de sustentabilidade de médio e longo prazo, sem cenários e promessas irrealistas. E, acima de tudo, uma equipa que terá sempre uma gestão séria, honesta, transparente e aberta às opiniões e sugestões de TODOS OS BELENENSES. Uma equipa que ama o Clube e que está disposta a todos os sacrifícios, até ao limite das suas forças, para mudar o rumo do nosso Belém.
No próximo dia 28 de Abril contamos com o apoio de todos para darmos o primeiro passo da longa viagem do Belém através do novo século.
Juntos, vamos construir um Belém com Futuro! Vota Lista B! Vota Belém com Futuro!
Viva o nosso Belenenses!
Equipa da candidatura “Belém com Futuro”
A actual Direcção não conseguiu aprovar nenhum Relatório e Contas (recordamos que o Relatório e Contas de 2005 foi chumbado numa primeira fase e depois aprovado por escassos votos dos poucos sócios presentes na Assembleia). O orçamento de 2007 foi chumbado na última Assembleia de Novembro de 2006. A actual Direcção não teve a coragem, dignidade e transparência de realizar a Assembleia-Geral para apreciação e votação do Relatório e Contas de 2006 antes das eleições, para esclarecer os Sócios. Só o vai fazer no dia 30 de Abril, ou seja, dois dias após o acto eleitoral.
O nosso Clube não pode continuar nas mãos de uma Direcção que está a colocar em risco a continuidade do Belenenses como Instituição de primeira linha. Não queremos ter o mesmo destino de outros clubes, que acabaram ou foram despromovidos para os campeonatos distritais.
Hoje, o nosso Belenenses é gerido por uma única pessoa (o Presidente Cabral Ferreira) e não por uma equipa (alguns Vice-Presidentes estão muito tempo sem entrar nas instalações do nosso Clube). As decisões são todas tomadas somente por Cabral Ferreira. Nenhuma empresa ou Clube de sucesso tem este modelo de gestão. Assim, é impossível ser bem sucedido. Assim, estamos condenados à falência.
Estas pessoas não medem as consequências dos seus actos de gestão. Por isso, devem ser penalizadas pelo mal que têm feito ao nosso querido Belenenses. Vamos aos factos:
No dia 31/12/2004, o saldo em caixa e depósitos bancários (disponibilidades) no Clube era positivo, no valor de 700 007 euros. Por seu turno, no dia 31/12/2006, este saldo era negativo, de 85 408 euros (descoberto bancário). Na SAD, as disponibilidades também passaram a ser negativas em 30/06/2006 (1 087 euros), quando a 30/06/2004 eram positivas (66 118 euros).
Os resultados líquidos do Clube passaram de positivos em 2004 (492 768 euros) para negativos em 2005 (2 346 255 euros) e 2006 (2 014 846 euros).
Os resultados líquidos negativos da SAD no exercício de 2004 (615 435 euros) agravaram-se no ano de 2006 (1 033 613 euros) em 68%!
O passivo do Clube aumentou de 2004 (6 598 361 euros) para 2006 (10 006 961 euros) em 52%!
O passivo da SAD aumentou de 2004 (1 561 276 euros) para 2006 (4 973 446) em 219%!
As dívidas a fornecedores e outros credores continuam a aumentar, o que tem originado processos judiciais contra o Clube. Tal coloca os activos do Belenenses em risco de penhora permanente. Para minimizar esta situação a posição integrada das contas bancárias, mesmo que existissem disponibilidades (o que não é o caso), não pode ser positiva. Ou seja, mesmo que o Belenenses tivesse dinheiro não podia ter os saldos bancários positivos porque corria o risco de serem penhorados.
Mas tal não evita uma possível penhora sobre outros bens, como esteve prestes a acontecer no passado mês de Dezembro sobre as máquinas de jogo da sala do Bingo. O Clube teve de firmar rapidamente um acordo de pagamento com o fornecedor (um operador turístico), de forma a evitar que o camião que se encontrava à porta do Bingo levasse as máquinas.
Os acordos de pagamento que se fazem frequentemente com fornecedores não são cumpridos. Assim, é necessário recorrer muitas vezes ao pagamento através de letras e às suas constantes reformas, originando avultados encargos financeiros (juros) para o Clube.
Permanentemente, jogadores e funcionários têm salários em atraso, sendo esta situação notícia nos meios de comunicação social (existem mais de um milhão de euros em dívida a jogadores, referente a salários e prémios da época passada, em que descemos desportivamente de divisão).
Nos últimos dois anos não se pagaram impostos ao Estado (Fisco e Segurança Social), no valor aproximado de 3,5 milhões de euros (1 milhão no Clube e 2,5 milhões na SAD). Este facto obrigou o Clube e a SAD a fazerem um acordo de pagamento com o Estado, através de um plano especial do IAPMEI, caso contrário os seus activos seriam penhorados pelo Estado e a Direcção seria alvo de um processo de crime fiscal (pois não efectuou pagamentos de retenções efectuadas a terceiros, um crime punido com pena de prisão efectiva). Este acordo ainda não foi assinado e, consequentemente, as prestações ainda não se iniciaram, originando um esforço financeiro acrescido para os próximos anos.
Existe a contingência fiscal da dívida do chamado “Plano Mateus” vir futuramente a ser reclamada. De acordo com os registos do Fisco, a dívida titulada em nome do nosso Belenenses ascende a mais de 5,6 milhões de euros e não se encontra reflectida nas contas do Clube. Até agora, os Clubes não têm assumido este passivo, delegando a responsabilidade desta situação na classe política, mas o desfecho desta situação é imprevisível e o Belém não está preparado para o pior cenário: ter de pagar a dívida.
O Clube está impedido pelo Banco de Portugal de passar cheques, tendo por isso de efectuar os seus pagamentos através de cheques bancários (cheques visados) ou por transferência bancária. Ambos são meios de pagamento mais dispendiosos do que os cheques, o que significa um custo acrescido.
Em apenas dois anos, a Direcção presidida por Cabral Ferreira deixou o Clube chegar a esta catastrófica situação.
O nosso património continua a degradar-se. O estado das nossas piscinas é lamentável. Os balneários dos campos n.º 2 e 3 (este último com dificílimas condições de acesso e sem bancadas) estão num estado lastimável. O pavilhão necessita urgentemente de obras de remodelação e modernização (por exemplo, as casas de banho são uma vergonha e as cadeiras estão partidas ou já nem existem). Cabral Ferreira foi vice-presidente para as instalações e património em 2003 e 2004.
Amamos muito o nosso Clube para deixarmos que o destruam à frente dos nossos próprios olhos. Assim não! Chega!
Todos temos a consciência de que o Futebol é o motor do nosso Clube, mas também temos e queremos ter muitas outras actividades para além do Futebol e, se não definirmos rapidamente outro caminho para o futuro, deixaremos de ter tudo. Neste momento de grande importância para o nosso Belenenses, temos de decidir com a razão.
O tempo é escasso, temos de agir urgentemente. Está na altura de mudar. Mudar para uma equipa coesa, credível, trabalhadora, rigorosa e competente. Que tem um programa com compromissos exequíveis para os próximos dois anos e um plano estratégico de sustentabilidade de médio e longo prazo, sem cenários e promessas irrealistas. E, acima de tudo, uma equipa que terá sempre uma gestão séria, honesta, transparente e aberta às opiniões e sugestões de TODOS OS BELENENSES. Uma equipa que ama o Clube e que está disposta a todos os sacrifícios, até ao limite das suas forças, para mudar o rumo do nosso Belém.
No próximo dia 28 de Abril contamos com o apoio de todos para darmos o primeiro passo da longa viagem do Belém através do novo século.
Juntos, vamos construir um Belém com Futuro! Vota Lista B! Vota Belém com Futuro!
Viva o nosso Belenenses!
Equipa da candidatura “Belém com Futuro”
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