Comunicado Oficial
No passado dia 17 de Fevereiro, três respeitáveis Belenenses apareceram na imprensa, pronunciando-se sobre o nosso clube. A saber: José Duarte Ferreira, líder da candidatura “Por um Belém com futuro”, nos jornais desportivos; Humberto Gomes, guarda-redes da equipa de Andebol, ao jornal A Bola; e Armando Cabral Ferreira, enquanto presidente de todos nós, num editorial do jornal do Belenenses.
Estamos certos de que qualquer das intervenções tinha a intenção de beneficiar o Belém, mas é sabido que de boas intenções está o inferno cheio. Na verdade, o que conta são as consequências práticas das nossas acções.
No caso das referidas intervenções, e quando analisadas em conjunto, elas transformam-se na fotografia mais real da situação perigosa e autista em que o Belenenses vive actualmente.
Assim, no dia 17 de Fevereiro, José Duarte Ferreira apresenta-se à comunicação social, sozinho mas não só, numa afirmação individual de vontade e determinação em assumir responsabilidades que são possíveis a muitos, mas que poucos ousam assumir.
De entre várias declarações do candidato, um dos jornalistas escolhe (e bem) para título aquela que se refere ao actual treinador da equipa profissional de futebol.
Dando azo a interpretações mais ou menos polémicas, o candidato afirma:
O Belém não pode continuar com amadorismos na gestão do futebol. O treinador, qualquer que seja, tem de incorporar-se numa forte estrutura que lhe sobreviva e que potencie ao máximo as suas qualidades. O clube é dos sócios, que são representados pela Direcção e pelo Presidente. Toda a ambição é legítima para o Belenenses, mas não se podem dar passos maiores do que as pernas, abdicando do rigor financeiro e hipotecando um futuro de crescimento sustentado. Pelo contrário, e há já bastante tempo, que o treinador actua em roda-viva, entregue aos seus próprios meios. Felizmente, o nosso actual treinador é um grande treinador! Os objectivos são modestos e ficam muito aquém das retribuições financeiras (a actual equipa é a que, na época anterior, tinha sido construída com reforços para a Europa) e assistimos à equipa técnica a substituir (e de forma eficiente) a organização na angariação de patrocínios.
No jornal A Bola, Humberto Gomes afirma acreditar no título mas refere que só quem está dentro do clube sabe o que se tem passado:
Desde promessas que não são cumpridas até pagamentos que não são feitos, tudo tem acontecido. Mas temos provado a quem manda neste clube que somos bons e merecíamos mais respeito.
De referir que a equipa de andebol não recebe ordenado desde Novembro de 2006.
Por sua vez, Armando Cabral Ferreira, no mesmo dia e num editorial do jornal do clube, parece ter adivinhado que estas “mentiras” iam aparecer e responde com a sua “verdade”:
(…) grão a grão enche a galinha o papo. (…) No fim da época transacta, não cruzámos os braços. Contratou-se um novo treinador, Jorge Jesus, para os Belenenses, que polémico e sincero como é o seu timbre, não recolheu na altura o consenso geral, mas que agora é o “Nosso” Treinador, com um consenso generalizado. (…) Simultaneamente, apesar dos arautos da desgraça, a nossa época desportiva tem decorrido sem sobressaltos quer desportivos quer financeiros. A quem dizia que se estava a “matar” o Andebol, após a debandada de alguns atletas e equipa técnica, os resultados mostram que a política era a correcta e esse é o caminho certo. (…) Ao novo técnico Prof. João Florêncio, aos atletas que em condições tão difíceis têm sabido honrar a camisola, fiquem cientes que estamos no caminho correcto (…).
Ainda bem que o senhor Presidente veio explicar a realidade do clube e repor a verdade, porque a dele (que é mesmo verdadeira) é a de que está tudo bem e grão a grão se constrói o futuro.
Ao contrário, os senhores José Duarte Ferreira e Humberto Gomes vivem fora da realidade e dizem coisas absurdas. São “arautos da desgraça”. Aliás, o senhor Presidente já está a trabalhar directamente com um consultor externo espanhol de cujo trabalho se espera “um relançamento da vitalidade do clube” (citando novamente o editorial do jornal do clube).
Só nos resta saudar e dar as boas-vindas ao senhor Jaime Murugarren. Mas qual será a realidade que, com o seu profissionalismo, irá tentar transformar? A de Armando Cabral Ferreira, autista e sem estratégia conhecida, ou a dos dois “arautos da desgraça” que têm a coragem de ser, esses sim, polémicos, sinceros e que, sem escamotear a realidade, nos ajudam a construir um futuro conhecedor das dificuldades mas convicto em ultrapassá-las? Afinal Abril está quase a chegar…
A Comissão Executiva
Estamos certos de que qualquer das intervenções tinha a intenção de beneficiar o Belém, mas é sabido que de boas intenções está o inferno cheio. Na verdade, o que conta são as consequências práticas das nossas acções.
No caso das referidas intervenções, e quando analisadas em conjunto, elas transformam-se na fotografia mais real da situação perigosa e autista em que o Belenenses vive actualmente.
Assim, no dia 17 de Fevereiro, José Duarte Ferreira apresenta-se à comunicação social, sozinho mas não só, numa afirmação individual de vontade e determinação em assumir responsabilidades que são possíveis a muitos, mas que poucos ousam assumir.
De entre várias declarações do candidato, um dos jornalistas escolhe (e bem) para título aquela que se refere ao actual treinador da equipa profissional de futebol.
Dando azo a interpretações mais ou menos polémicas, o candidato afirma:
O Belém não pode continuar com amadorismos na gestão do futebol. O treinador, qualquer que seja, tem de incorporar-se numa forte estrutura que lhe sobreviva e que potencie ao máximo as suas qualidades. O clube é dos sócios, que são representados pela Direcção e pelo Presidente. Toda a ambição é legítima para o Belenenses, mas não se podem dar passos maiores do que as pernas, abdicando do rigor financeiro e hipotecando um futuro de crescimento sustentado. Pelo contrário, e há já bastante tempo, que o treinador actua em roda-viva, entregue aos seus próprios meios. Felizmente, o nosso actual treinador é um grande treinador! Os objectivos são modestos e ficam muito aquém das retribuições financeiras (a actual equipa é a que, na época anterior, tinha sido construída com reforços para a Europa) e assistimos à equipa técnica a substituir (e de forma eficiente) a organização na angariação de patrocínios.
No jornal A Bola, Humberto Gomes afirma acreditar no título mas refere que só quem está dentro do clube sabe o que se tem passado:
Desde promessas que não são cumpridas até pagamentos que não são feitos, tudo tem acontecido. Mas temos provado a quem manda neste clube que somos bons e merecíamos mais respeito.
De referir que a equipa de andebol não recebe ordenado desde Novembro de 2006.
Por sua vez, Armando Cabral Ferreira, no mesmo dia e num editorial do jornal do clube, parece ter adivinhado que estas “mentiras” iam aparecer e responde com a sua “verdade”:
(…) grão a grão enche a galinha o papo. (…) No fim da época transacta, não cruzámos os braços. Contratou-se um novo treinador, Jorge Jesus, para os Belenenses, que polémico e sincero como é o seu timbre, não recolheu na altura o consenso geral, mas que agora é o “Nosso” Treinador, com um consenso generalizado. (…) Simultaneamente, apesar dos arautos da desgraça, a nossa época desportiva tem decorrido sem sobressaltos quer desportivos quer financeiros. A quem dizia que se estava a “matar” o Andebol, após a debandada de alguns atletas e equipa técnica, os resultados mostram que a política era a correcta e esse é o caminho certo. (…) Ao novo técnico Prof. João Florêncio, aos atletas que em condições tão difíceis têm sabido honrar a camisola, fiquem cientes que estamos no caminho correcto (…).
Ainda bem que o senhor Presidente veio explicar a realidade do clube e repor a verdade, porque a dele (que é mesmo verdadeira) é a de que está tudo bem e grão a grão se constrói o futuro.
Ao contrário, os senhores José Duarte Ferreira e Humberto Gomes vivem fora da realidade e dizem coisas absurdas. São “arautos da desgraça”. Aliás, o senhor Presidente já está a trabalhar directamente com um consultor externo espanhol de cujo trabalho se espera “um relançamento da vitalidade do clube” (citando novamente o editorial do jornal do clube).
Só nos resta saudar e dar as boas-vindas ao senhor Jaime Murugarren. Mas qual será a realidade que, com o seu profissionalismo, irá tentar transformar? A de Armando Cabral Ferreira, autista e sem estratégia conhecida, ou a dos dois “arautos da desgraça” que têm a coragem de ser, esses sim, polémicos, sinceros e que, sem escamotear a realidade, nos ajudam a construir um futuro conhecedor das dificuldades mas convicto em ultrapassá-las? Afinal Abril está quase a chegar…
A Comissão Executiva
6 comentários:
Mas quem é este Jaime Murugarren? Mais uma vez estão a atirar areia para os nossos olhos. Qual a razão? O que ele vai resolver. Como sócio não posso aceitar este tipo de movimentações. O Belenesnses tem que mudar.
Tem que existir uma alternativa. Os Sócios e Adeptos também têm algo a fazer.
Aguardo pelos projecto desta candidatura...vamos lá discutir....pelo bem do Belenenses!
Miguel Amaral
Dentro do pluralismo com que o blog SOMOS BELENENSES se quer afirmar, este espaço já está divulgado.
Acima de tudo e de todos está o BELÉM!
http://somos-belenenses.blogspot.com/
Mas que é isto!!!Aos meus olhos chama-se delapidar meios financeiros do CFB para proveito próprio eleitoralista. Para onde caminha o meu clube?
"O futuro pode ser adiado mais uma vez ou pode começar já!", para mim a frase que realmente descreve a necessidade de uma proposta como esta. Vou estar atento a todas as novidades e projectos desta candidatura. Conto com a vossa vontade de mudança.
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